segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Nutracêuticos - Chá Verde


CLASSIFICAÇÃO

Dependendo do nível de fermentação ou oxidação, o chá proveniente das folhas da Camellia sinensis pode ser categorizado em três tipos: chá verde, o qual não sofre fermentação durante o processamento e deste modo retém a cor original de suas folhas, sendo amplamente consumido em países da Ásia; o chá oolong o qual é parcialmente fermentado, resultando em um chá verde-preto, tendo sua produção e o consumo acentuados na China; e o chá preto, cujo processo de fermentação é maior do que o do chá oolong, contribuindo assim para uma coloração escurecida, alem de lhe conferir sabo característico. Este tipo de chá é mais popular na América do Norte e Europa.

A composição das folhas do chá depende de uma variedade de fatores, incluindo clima, estação, processo utilizado na horticultura, além do tipo e idade da planta. O chá verde contém componentes polifenólicos, que incluem flavanóis, flavandióis, flavonóides e ácidos fenólicos, que totalizam cerca de 30% do peso seco das folhas. A maioria dos polifenóis do chá verde se apresentam como flavanóis, e dentre estes, predominam as catequinas.


BENEFÍCIOS DO CHA VERDE

O principal benefício do chá verde é ajudar a emagrecer, por que tem cafeína e catequinas que aceleram o metabolismo fazendo com que o organismo gaste mais energia, além de facilitar a digestão, ajuda a regular o intestino e combater a retenção de líquidos no organismo. Também protege as células do organismo, retarda o envelhecimento celular, combate o colesterol, previne
doenças do coração e ajudar a prevenir vários tipos de câncer. Podendo ser encontrado em pó solúvel, saché ou em cápsulas.


EFEITOS ADVERSOS ATRIBUIDOS AO CHÁ VERDE

Entre os efeitos adversos do chá verde, relataram que o consumo, por 5 anos, de chá obtido diariamente de 65g de folhas, pode levar à disfunção hepática, a problemas gastrointestinais, como constipação e até mesmo à diminuição do apetite, insônia, hiperatividade, nervosismo, hipertensão, aumento dos batimentos cardíacos e irritação gástrica.

Ismênia Lima

Referências Bibliográficas:
Filho MB, Rissin A. A transição nutricional no Brasil: tendências regionais e temporais. Saúde Pública 2003;

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